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sexta-feira, 27 de junho de 2014

Como surgiu este Banco de Tempo no Oeste

Sou membro do Banco de Tempo do Lumiar há vários anos e tenho tido o prazer de participar em diversas formações e encontros do Banco Central-GRAAL.Desde o inicio, que penso na abertura duma Agência no Cadaval,mas foi depois da breve passagem,mas com alguma visibilidade, no programa Portugal no Coração,a convite da Maria Teresa Branco do GRAAL,com a Daniela Serra e a  Margarida Portela coordenadora da agência, recentemente inaugurada em Sta Maria da Feira,que a ideia começou a despertar mais interesse e a  tomar forma, no âmbito do MPI-Movimento Pro informação Cidadania e Ambiente,com o apoio da sua presidente Alexandra Azevedo.
 O Banco de Tempo do Lumiar,é fruto da parceria do GRAAL com a Junta de Freguesia do Lumiar e a ACPUT-Associação Caminhando para um Todo, cuja presidente Irene Freitas e Silva é também a coordenadora do Banco de Tempo.
O primeiro desafio para criar um Banco de Tempo na região Oeste, já tinha surgido em 2009, num encontro do Grupo de Permacultura do Oeste, na Areia Branca.Uma Agência um pouco diferente, com preocupações Ambientais seguindo os princípios da Permacultura,e com uma aposta clara na Sustentabilidade não só ambiental mas também económica e social. Na altura, até disponibilizei um terreno no Cadaval, para funcionar como Laboratório de Permacultura, porque cuidar da Terra,cuidar das Pessoas e trocar excedentes,são certamente princípios que gostaríamos de ter sempre presentes nesta agência.
E porque não, a troca de produtos agrícolas, produzidos sem químicos, valorizados em horas de trabalho, ou a partilha de ferramentas e utensílios agrícolas...,são aspectos a ponderar,mas sempre medidos na unidade de Tempo.
 Depois do primeiro artigo no boletim do MPI,no final de 2013, já  publicado neste blog, foi no encontro da última assembleia do MPI, em Março de 2014, que podemos dizer, que foi lançada a primeira pedra e até se verificaram as primeiras trocas de saberes.
Agora estamos na fase de angariação de novos membros e criação do grupo de apoio, para a dinamização da agência para depois passar à criação de parcerias. O problema da sede, nesta fase não se coloca, porque de imediato já existe o apoio da junta de Freguesia do Vilar do MPI e vamos apostar numa agência virtual, dada a dispersão geográfica da região e dos seus membros. Acredito que outras agências possam surgir e que este Banco de Tempo faça parte de uma verdadeira rede de infra estruturas de apoio social com preocupações ambientais a nível local, que promova o sentido de comunidade e a colaboração entre diversas gerações, numa salutar partilha de saberes.

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