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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Belivro-Viver de trocas!

No recente encontro Nacional do Banco de Tempo no Outono,além do Balanço de momento actual e do ponto da Situação da parceria Banco de Tempo Comércio Justo:Reforçando outras economias, ainda  fomos presenteados com a participação da Andresa Salgueiro autora do Belivro -Ler e Ser 111% feliz.
As  suas histórias contadas na 1ª pessoa e a  partilha da sua experiência de Viver  durante 1 ano 11 dias e 1 minuto com 1111 euros e muitas Trocas,são muito belivadoras para continuar a sonhar com um mundo mais justo, feliz, solidário e humano.
Durante a sua apresentação foram trocados 11 livros  por diversos produtos que alguns membros já traziam para troca e muitos abraços e sorrisos como agradecimento desta mensagem tão inspiradora.
A sua palestra neste encontro para  falar do seu projecto Believe e da forma como a sua passagem pelo  Banco de Tempo também foi uma inspiração , leva-nos a Belivar!E para quem não tem a oportunidade de obter o Belivro, fica o convite para visitar o seu blog:vivoatroca.blogspot.pt
                                                                 
                                                                      



                                                                           


sábado, 8 de novembro de 2014

Romãs

São inúmeros os benefícios das Romãs,além de ser um excelente anti oxidante é uma fruta cheia de benefícios para a saúde,(ideal para a garganta).
Podemos encontrar diversas receitas que utilizam a romã,além do sumo e até chá das suas folhas com propriedades digestivas,mas a novidade que gostava de partilhar é a baga de romã seca!...tipo passa ,  mantém o seu sabor amargo e doce e parece que a grainha nem se sente...é um fruto seco muito apreciado no Irão.
Estamos numa boa época para fazer a experiência e aqui fica o desafio!
Romã
Romanzeira

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Diversos Tipos de Agricultura

Além da Agricultura convencional, podemos encontrar  diferentes práticas agrícolas,tais como:
A Agricultura Natural,o Método Fukuoka, a Agricultura Biodinâmica,(tal como a Natural contempla o lado espiritual),a Agricultura Ecológica e a Permacultura
A Permacultura surgiu com o intuito de suprimir a degradação ambiental e o uso desenfreado de recursos naturais,mas vai muito além das práticas agrícolas ecológicas e orgânicas, foi influenciada pelo método Fukuoka, este é um método do agricultura natural criado pelo agricultor activista Masanobu Fukuaka, imitando a natureza, busca criar ecossistemas naturais de plantio e introduziu a técnica conhecida como bolas de sementes, ideias que vieram a influenciar Bill Mollison e David Holmgren a criarem a Permacultura.
Na Permacultura reunem-se práticas tradicionais e técnicas modernas,que  englobam hábitos sustentáveis, no sistema de captação e tratamento de águas, na geração de energia solar e na Bioconstrução.

Pastéis de Grão

Eco Receita de
Alexandra Azevedo


Ingredientes:
200g de grão
1 ovo
farinha de trigo qb
cebola picada
combinações de legumes da época picados ou ralados consoante o caso,
por exemplo:curgete,beringela,cenoura,pimento..
-caril,sal e óleo qb

Modo de preparação:
Cozer o grão na panela de pressão,de preferência com um pedaço de alga Kombu para melhorar a digestibilidade do grão,escorrer e desfazer em puré com o esmagador(que se usa também para fazer puré de batata).Saltear a cebola em azeite e depois os legumes.Temperar de sal e um pouco de caril.Aos legumes salteados juntar o puré de grão,a alga cortadinha, o ovo inteiro e engrossar com farinha o polme.
Moldar com duas colheres,como se faz para os pastéis de bacalhau)e fritar em óleo.

Nota:Também fica muito bem com um pouco de outras algas ou ervas aromáticas junto com os legumes.
É só uma questão de gosto e imaginação!
Grão
Pastéis de grão
   

sábado, 11 de outubro de 2014

Banco de Tempo - Agências

Ao longo de mais de uma década do Banco de Tempo em Portugal, o conceito tem tido adesão de quase 2000 membros em diversas agência de norte a sul do país e nas ilhas do Funchal e Açores,com a seguinte distribuição.
Agências do Banco de Tempo

Na página do Banco de Tempo Central  www.bancodetempo.net  pode encontrar a listagem das 28 Agências a funcionar em Portugal com os respectivos contactos  e ainda  a informação necessária sobre como abrir uma Agência.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

A Região Oeste

A Região Oeste é constituida pelos Concelhos de Alenquer,Arruda dos Vinhos, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Óbidos, Peniche, Rio Maior, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras, espaço unido por uma herança cultural comum,cimentada em séculos de cultura da vinha e num apego muito forte à terra e ao mar.
A proximidade a Lisboa,a gastronomia rica e variada da região,o seu vasto património, desde grutas pré-históricas,espólio de periodo jurássico,museus ricos em arqueologia,pintura ,arte sacra e cerâmica,o ex -libris da vila de Óbidos com o seu Castelo, a Reserva  Natural da Ilha da Berlenga,única Reserva Marítima do País, mais recentemente o Jardim da Paz Buda Eden,o maior jardim oriental na Europa e num futuro próximo irá chegar ao Oeste o parque de Diversões sob o tema dos Descobrimentos.
As suas belas praias,são referência obrigatória para os apaixonados do Surf e outros desportos nauticos. Ainda ao nível dos desportos encontra o Parapente e Asa Delta na Serra de Montejunto e um dos melhores Resort de Golf da Europa fica na Serra d`El Rei.
Deste modo o Oeste além  de Terra de Vinhedos e de Mar e uma das maiores Regiões Vinícolas de Portugal e o centro da cultura da Pêra Rocha,também é o Oeste, Terra de Golfe Resorts.
Vila de Óbidos
Praia D´El Rei Golf

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Preparados Biodinâmicos para equilibrar Solos


Dos nove preparados de Rudolf Steiner BD500 a BD508,muitos são apresentados dentro de "chifres", mas recomendamos a substituição por embalagens recicladas , podem não ter as propriedades dos "chifres"mas as vacas agradecem!


BD500-Preparado Chifre-esterco

O preparado Chifre-esterco (500) tem uma importância particular, porque se dirige ao solo e às raízes das plantas.Este preparado  é um possante vivificador de solo, que favorece a atividade microbiana, a formação de húmus, o crescimento de raízes e o seu desenvolvimento em profundidade.
É elaborado a partir de esterco fresco de vacas colocado em " chifres de vacas/frascos", é enterrado durante o inverno quando a “Terra se abre para o Cosmo e inspira” e repousa até a primavera, quando  é desenterrado.
Este preparado deveria ser aplicado no mínimo duas vezes por ano, geralmente na primavera e no outono, durante o preparo do solo ou semeadura um pouco antes que a atividade biológica do solo seja mais intensa. O BD500 deve ser diluído em água de chuva (preferencialmente) morna, dinamizado em "barril de madeira"ou outro recipiente disponível, em contato com o solo. A pulverização deve ser feita ao entardecer  e  evitar a aplicação antes da chuva.
 A dinamização é uma ação especial onde as forças contidas nos preparados passam para a água através de um movimento circular que forma um redemoinho, um vórtice, que vai até o fundo do "barril". Quando esse vórtice estiver perfeito o movimento é subitamente invertido para o lado oposto, criando o caos e novamente restabelecendo a ordem. Isso deve ser feito durante uma hora.
Para um ha aplicar 100gr diluido em 60 litros de água.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Sopa de Urtigas


Eco-receita
de Alexandra Azevedo



Ingredientes

2,5L de água
1Kg de batata
1 cabeça de nabo
1 cebola
1 molho de urtigas
bagos de arroz ,sal e azeite

Modo de preparação
Cozer a batata,a cebola e o nabo durante 15 minutos.Triturar,adicionar as urtigas,previamente preparadas,e os bagos de arroz.Cozer 5 minutos.Temperar com sal e azeite a gosto.
Nota:
Quando uso arroz integral cozo-o previamente
Folhas de urtigas

Sopa de Urtigas

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Permacultura

Bill Mollison conhecido como o "pai da permacultura" foi o primeiro a escrever sobre agricultura permanente, e as suas definições têm por base a observação e o questionar da resiliência do bosque.
A autosustentabilidade do ecosistema e a interdependência com o ser humano, só se completam no dar e receber, o conceito de troca/cooperação é que completa o individuo e a natureza!
Segundo a Permacultura é preciso desconstruir a palavra agricultura, (agros-solo e cultura-crescimento), e assim na permacultura utilizamos a técnica das "camas altas", que faz "crescer solo".
Na permacultura, a construção humana consciente, cria paisagens orgânicas que respeitam as curvas de nível.
Permacultura são princípios fundamentais de vida, observáveis, universais e com liberdade de escolha!

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Trocar Noticias

Trocar Noticias é o nome da newsletter do Banco Central/GRAAL e acaba de sair a nº18 do 1º semestre de 2014,que podem consultar no endereço www.bancodetempo.net/pt/Newsletter/ e da qual escolhi partilhar a  seguinte noticia:

 PROJETO BANCO DE TEMPO ATIVO
É bastante positivo o balanço que fazemos destes meses iniciais de 2014 no que se refere ao projeto “Banco de Tempo Ativo: Reforçando Redes Sociais Comunitárias”, desenvolvido em parceria com o Centro de Estudos para a Intervenção Social(CESIS) e financiado pelo programa Cidadania Ativa, através do Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu 2009-2014 — EEAGRANTS, gerido pela Gulbenkian.
Realizaram-se várias atividades que reforçam o movimento do Banco de Tempo em Portugal:
Criou-se um novo portal do Banco de Tempo e páginas em duas redes sociais: twitter e facebook, ampliando-se a visibilidade do conceito e das dinâmicas do Banco de Tempo, em Portugal.
Foi também importante a criação da plataforma para a gestão de informação do Banco de Tempo que está a ser utilizada por 13 Agências do Banco de Tempo.
Foi elaborado um manual de apoio à utilização e realizaram-se 3 ações de formação para a utilização da nova ferramenta de gestão.
Estas ações realizaram-se, em Quarteira (dezembro), Lisboa (janeiro) e em Coimbra (fevereiro), contaram com a participação de membros de equipas dinamizadoras do Banco de Tempo e de organizações interessadas em abrir novas agências do Banco de Tempo.
Ainda no domínio da formação, realizou-se uma ação sobre comunicação, intitulada “A Relação do Banco de Tempo com os media”. Teve lugar no âmbito do Encontro Nacional do Banco de Tempo, no 9 de maio em Évora. Foi avaliada de forma muito positiva a temática foi considerada muito pertinente para o trabalho das Agências.
É igualmente de destacar o trabalho de aperfeiçoamento dos instrumentos de avaliação do funcionamento da rede Banco de Tempo para o qual muito contribuiu o CESIS, entidade parceira do Graal neste projeto.
Em curso está a elaboração de uma publicação sobre práticas bem-sucedidas no Banco de Tempo,da qual daremos notícia na próxima edição do Trocar Notícias.

Parabéns ao Graal por mais um projeto que reforça o movimento do Banco de Tempo em Portugal e vamos esperar que o nosso BdT Oeste  possa ser mais um contributo positivo e inovador no reforço desta  rede!

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

O SOLO na Agricultura Sustentável


O movimento orgânico baseia-se em 4 grupos de diferentes correntes de pensamento:
A agricultura biodinâmica,biológica ,orgânica e natural, em todas elas  o Solo é o centro de todo o processo produtivo e o recurso chave.
O Solo ideal será naturalmente fértil, rico em cálcio, magnésio, fósforo, e potássio disponíveis, com matéria orgânica e com actividade de microorganismos -um Solo Vivo.
São necessários cerca de 400 anos para que 1 cm de solo seja formado!
O processo de formação do solo ocorre de baixo para cima, existem diferentes tipos de solo e informações básicas para os identificar.
O filosofo austríaco Rudolf Steiner criou 9 Preparados Biodinâmicos para equilibrar Solos,que são conhecidos por BD500 a BD508, começo por apresentar este último:
BD508-CAVALINHA
A cavalinha ,é rica em sílica, e utilizada para reduzir o  risco de desenvolvimento de fungos, depois de colhida na Primavera e seca pode ser preparada de 2 formas:
1-misturar 100gr de planta para 2 litros de água, ferver num recipiente tapado e deixar descansar 2 dias;
2-ensopar as folhas em água fria durante 2 semanas;
Para 1 ha um terço de litro do preparado para 7 litros e meio de água  agitados em vórtex por meia hora para que os elementos se misturem bem.
Os períodos de quarto crescente a Lua cheia são especialmente benéficos para a preparação da cavalinha.



quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Oeste terra de vinhedos e de Mar

Algumas das belas Praias do Oeste referências obrigatórias dos  apaixonados do Surf e não só!

Praia da Nazaré
Praia Super Tubos Peniche

Praia da Foz do Arelho
Praia do Baleal

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Croquetes de Tremoço

Eco-Receita
de Alexandra Azevedo                
                                                                Ingredientes:
                                                               - 400g de tremoço cozido e descascado
                                                               - 1 cebola (cerca de 150g)
                                                               -  3 ovos
                                                               -  cerca de 70 g de pão ralado
                                                               - 2-3 dentes de alho
                                                               - sal
                                                               - orégãos
                                                               - óleo
Modo de preparação:
Triturar o tremoço na pecadora 1-2-3.Picar muito finamente a cebola e o alho.Misturarestes ingredientes,o pão ralado,os ovos e temperar com sal e orégãos.A mistura tem de permitir a moldagem dos croquetes.Rolar em pão ralado e fritar.

                                               
Croquetes de Tremoço


tremoceiro em flor
vagem de tremoço 

tremoço

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Banco de Tempo e Comércio Justo


O Banco de Tempo, na Europa começou por aparecer em Itália ,em 1995, depois em Espanha,em 1998 e foi de Barcelona ,que em 2000, o Graal trouxe o Banco de Tempo para Portugal.
A partir daí tem divulgado o projecto e criando oportunidades de encontro e formação das equipas para a criação de novos Bancos de Tempo.
O Comércio Justo , é um movimento internacional criado nos anos 60 na Holanda,promovendo uma cadeia comercial,do produtor ao consumidor,excluindo intermediários desnecessários,construindo práticas comerciais mais justas e coerentes.
O CIDAC (Centro de Intervenção para o Desenvolvimento Amilcar Cabral), introduziu  em Portugal em 1998, o conceito de Comércio Justo e continua a trabalhar na sua difusão ,intervindo nas áreas da sensibilização e formação sobre o Comércio Justo e o Consumo Responsável e dinamiza uma Loja de Comércio Justo.
O Graal e o CIDAC,reconhecendo a necessidade e a urgência de contribuir para uma consciência crítica do modelo socioeconómico dominante e para a adopção  de práticas alternativas, propuseram juntar as suas experiências, conhecimentos e energias, às dos Bancos de Tempo e avançaram com  o Projecto Banco de Tempo e Comércio Justo: Reforçando  Outras Economias.
Este projecto cria condições para que estes dois movimentos possam dialogar, convergir e reforçar-se mutuamente.
O  Banco de Tempo e o Comércio Justo: Reforçando Outras Economias, envolve os membros dos Bancos de Tempo, assim como as comunidades onde se inserem e todos são convidados a pensar  no modo como vivemos, fazendo uma análise critica dos consumos  e  procurando alternativas de produção, transformação, troca e consumo.
O modelo de desenvolvimento socioeconomico dominante produz desigualdades, injustiças e coloca em risco a sustentabilidade do planeta.



" Encontro de Sensibilização Comércio Justo e Consumo Responsável:Podemos fazer a Diferença?"
                     18 de Abril 2014,      Graal       CIDAC          Banco de Tempo

domingo, 27 de julho de 2014

Agenda 21 Contributo MPI

O MPI-Movimento Pro Informação para a Cidadania e Ambiente que promove este Banco de Tempo do Oeste,acaba de apresentar o seu  contributo para a Agenda 21 do Concelho do Cadaval, rumo ao desenvolvimento  sustentável do concelho.
É um documento extenso,que escolheu como sector estratégico, a AGRICULTURA e algumas actividades complementares, abordando os principais Problemas/Ameaças e Eixos de Acção.
Escolhemos apenas um dos pontos que consta nesses Eixos de Acção,que se transcreve de seguida. Iremos  iniciar uma publicação neste blog  com a Etiqueta - Eco Receitas da Alexandra Azevedo.

"""  ü  Eco-gastronomia

Mudar os hábitos alimentares é uma necessidade urgente, mas é preciso em primeiro lugar formação e depois que se consiga romper com os velhos hábitos.
Medidas públicas dirigidas às ementas escolares vieram a revelar-se insuficientes pela concorrência com espaços de restauração na envolvente das escolas e pela demissão de pais em incutir hábitos alimentares sustentáveis (em vez de apenas saudáveis, pois não está em causa apenas o tipo de alimentos, mas também como e onde foram produzidos, por exemplo) nos seus filhos, o mesmo será dizer neles próprios em primeiro lugar. Mesmo que houvesse ousadia política para levar mais longe o conceito de alimentação sustentável às cantinas escolares, por exemplo introduzindo uma vez por semana haveria certamente resistência dos próprios pais, pelo menos da maioria, porque há questões culturais que se foram implantado nas últimas décadas.
Portanto todos os grupos etários deveriam merecer atenção não esforço de formação que é necessário para essa mudança, em especial as gerações mais velhas e com maiores responsabilidades nas opções alimentares (políticos, professores, pais, …).
O desafio é que as famílias conheçam ingredientes e modos de os cozinhar cujo resultado agrade o paladar. Sendo um dos maiores prazer a comida, comer bem tem de também proporcionar prazer para melhor adesão.
De forma muito resumida enunciam-se alguns conceitos-chave sobre o que se entende por alimentação sustentável ou eco-gastronomia:

Alimento bom, limpo e justo – Movimento Slow Food. O alimento tem de ser nutritivo e saboroso, da época, não estar contaminado com pesticidas nem transgénicos e pago a preço justo ao produtor. A eco-gastronomia é o objecto do Movimento do Slow Food, ou seja, a união da ética e do prazer de comer; e a biodiversidade, protegendo raças de animais, espécies de plantas e modos de fazer tradicionais, indo ao encontro de uma alimentação simples e saudável.

Comer comida. Não em demasia. Especialmente plantas – Michael Pollan.
 Ou seja devemos comer alimentos integrais, não processados, em quantidade suficiente às nossas necessidades e de origem vegetal, com consumo moderado de alimentos de origem animal.

De realçar ainda a importância de alimentos silvestres, outrora muito consumidos, em especial em períodos de maior escassez, mas que infelizmente a nossa sociedade foi desvalorizando pelo desconhecimento da sua superior qualidade nutricional, em especial em anti-oxidantes, o que faz deste alimentos autênticos alimentos funcionais ou super-alimentos, como a bolota e outros frutos silvestres, ervas comestíveis e algas. Por outro lado permitem um melhor aproveitamento dos recursos locais e menor pressão para a produção dedicada de alimentos e consequente alteração dos habitas naturais.
Em conclusão, o tipo de alimentos e sua origem que nós escolhermos iremos moldar o sistema alimentar, a paisagem e o próprio modelo de sociedade. Esse poder é uma forma de “votar” todos os dias. Para uma sociedade mais solidária, com melhor ambiente e mais saúde é basilar o conceito de produção local para consumo local de alimentos saudáveis.



quarta-feira, 23 de julho de 2014

Um dia na Aldeia do Pereiro

Mais um evento,numa típica aldeia serrana,situada na encosta da Serra de Montejunto,Freguesia do Vilar, Concelho do Cadaval,onde se  promovem os valores da Permacultura, num convite de mudança para o Campo!

"Vamos casar a comunidade tradicional com uma intencional, criar uma rede de economia local e assentar arraiais no que é mais importante: cuidar da terra, cuidar das pessoas e partilhar excedentes. (...)"

domingo, 20 de julho de 2014

À Descoberta da Serra de Montejunto

Um excelente artigo publicado no Jornal Area Oeste, www.areaoeste.com e cedido pela sua autora, num belo convite

À Descoberta da Serra de Montejunto
Isabel Pereira Rosa

Chegada ao Cadaval
Escolha um dia límpido, luminoso, de céu azul, na Primavera, no Verão, ou mesmo no Outono, se é amante das cores outonais. Se utilizar a A8, quer venha do norte ou do sul, saia no Bombarral e rume em direcção ao Cadaval. São cerca de 8 kms, pela estrada nacional. Nesta simpática vila, situada a norte de Lisboa e a cerca de 80 kms da capital, se não for fim-de-semana, aproveite para visitar o Museu Municipal do Cadaval, que mostra a evolução do território desde os tempos mais antigos (a vila foi criada por D. Fernando em 1371, mas a povoação já existia anteriormente), até aos mais recentes, num percurso que abrange a Paleontologia, a Arqueologia, a História e o património cultural, e ainda o Núcleo Museológico do Moinho das Castanholas, um dos 36 antigos moinhos de armação metálica do concelho, desativado em 1995 e adquirido pela Câmara, como equipamento cultural e educativo, abordando o trabalho dos moleiros e o ciclo do pão, de forma pedagógica. Quase ao lado, encontra-se a moderna e bem guarnecida Biblioteca Municipal do Cadaval e, um pouco mais acima, a Adega Cooperativa do Cadaval, onde pode adquirir, entre outras, algumas garrafas do excelente vinho leve Confraria Moscatel Branco, ideal para um piquenique. Digna de visita é também a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, que contém pinturas do século XVI e azulejos do século XVIII.
De saída, em direcção à Serra, faça uma paragem na Cooperativa Agrícola dos Fruticultores do Cadaval e compre, a preço acessível, um cesto de pêra rocha, ex-libris da zona oeste. Depois, pode seguir directamente para a Serra de Montejunto, passando por Casal Cabreiro, Chão do Sapo, Charco e Pragança, onde pode ver o Castro, que, de acordo com o arqueólogo Leonel Ribeiro, “deu à ciência um riquíssimo espólio lusitano-romano”. Citando ainda Leonel Ribeiro, “a constituição geológica do concelho é uma grande e rica página da História da Terra, pois estão representadas na superfície concelhia, como que em folhas de um livro, as principais formações jurássicas e cretácicas da Era Secundária e a maior parte das formações da Era Terciária, desde o manto basáltico da Serra de Alguber, encaixado no Jurássico superior ou no Mioceno lacustre, até aos terraços quaternários e aluviões recentes”.
            Se vier pela A1, deverá entrar no concelho pelo Cercal, a cerca de 8 kms de Pragança e a 13 kms do Cadaval.
A Serra
Elevando-se a 666 metros de altitude acima do nível médio do mar, a Serra de Montejunto, também conhecida por Serra da Neve, é uma estrutura geológica com 15 quilómetros de comprimento e 7 quilómetros de largura, integrando os concelhos de Cadaval e Alenquer e fazendo parte do alinhamento montanhoso do maciço calcário estremenho. A sua geometria feminina já lhe valeu o epíteto de “Serra-Mãe”. Nos seus pontos mais altos, é possível observar todo o vale do Tejo e a costa desde Sintra à Nazaré; nos dias mais límpidos, vêem-se com nitidez as Berlengas, os campos, as vinhas, os pomares, as casas de aldeias, vilas e cidades, cada vez mais pequeninas, até se tornarem pontos minúsculos e se perderem no brilho do mar.
As suas numerosas grutas e algares contêm testemunhos importantes da evolução geológica e biológica da Terra, desde tempos pré-históricos; por ser difícil e perigosa, a visita a alguns destes locais só deverá ser feita na companhia de especialistas, estando a sua exploração quase exclusivamente reservada a espeleólogos.
   A Serra de Montejunto foi classificada Área de Paisagem Protegida em 1999 e Sítio da Rede Natura 2000 (lista europeia de sítios de interesse para a conservação da natureza).
Flora e Fauna
A sua superfície já foi um extensíssimo manto verde, que as chamas parcialmente ceifaram. Estas são algumas das espécies vegetais que se podem observar: pinheiro manso; pinheiro bravo; pinheiro de alepo; castanheiro; urze; carrasco; azinheira; alecrim; murta; carvalho; sobreiro; medronheiro; rosmaninho; tomilho. Quanto à fauna, a Serra é habitada por uma grande quantidade de mamíferos, sendo os seguintes os mais significativos: ouriço caixeiro; musaranho jardineiro; musaranho doméstico; musaranho anão; toupeira; rato da serra; rato toupeiro; raposa; texugo; doninha; gineto; gato bravo. Existem também várias espécies de morcegos e grande diversidade avifaunística, sendo de referir, entre outras, as seguintes espécies: águia calçada; águia caçadeira; peneireiro-cinzento; falcão peregrino; rouxinol bravo; açor; bufo real.         
Monumentos Históricos e Outros Pontos de Interesse
Saindo de Pragança e subindo em direcção à Serra, a primeira referência vai para o já atrás mencionado Castro, situado no alto de um cabeço rochoso calcário, que tem sido alvo de diversas escavações e cujo espólio, proveniente de ocupações desde o Paleolítico, se encontra distribuído por diversos museus. Um pouco mais afastados deste percurso, existem ainda na zona os Castros de São Salvador e Rocha Forte, perto das povoações com os mesmos nomes. Passará pela Penha do Meio Dia, uma falésia calcária, onde é frequente verificar-se a prática da escalada; um pouco mais acima, encontrará a Cruz Salvé Rainha, o primeiro miradouro natural onde poderá parar para apreciar a magnífica paisagem. Continuando a subir, em direcção à Quinta da Serra, chegará ao Areeiro, um pequeno casal com algumas casas. Depois de passar pela esquerda do Centro Operacional Aéreo Alternativo de Montejunto, chegará ao Parque de Campismo. Aí, é local de paragem obrigatória. Se for Verão e tiver sede, pode começar por beber um refresco no Bar da Serra, um pouco mais à frente, que se encontra aberto todos os dias nessa estação do ano. Nas restantes estações, abre apenas aos fins-de-semana, embora, de momento, se encontre temporariamente encerrado. No bar, poderá comer, entre outras refeições ligeiras, uma deliciosa tosta mista; se tiver frio, peça uma mantinha, que lá estará ao seu dispor. Se preferir fazer um piquenique, está no sítio certo; junto do bar, encontra-se o Parque das Merendas, na Mata dos Castanheiros. Se a temperatura for agradável e decidir passar lá a tarde, pode ter a oportunidade de assistir a um bom espectáculo de música ao vivo, no Bar da Serra, enquanto as crianças brincam no parque infantil, ali mesmo ao lado. Junto do parque de campismo, pode visitar o Centro de Interpretação Ambiental, sediado numa antiga casa de guarda-florestal, onde pode ver a exposição permanente e obter informações sobre os trilhos e circuitos para percorrer a serra a pé, a cavalo ou de bicicleta.
Atravessando o Parque das Merendas, poderá visitar a Real Fábrica do Gelo, classificada pela Direcção-Geral de Edifícios e Monumentos Nacionais como Património Arqueológico Nacional, onde, no século XVIII, era fabricado o gelo que abastecia a corte e, posteriormente, vários cafés da baixa lisboeta. É constituída por dois poços, um tanque principal para receber a água, 44 tanques rasos, onde se realizava a congelação, e um edifício para armazenamento e conservação do gelo, o qual era envolto em palha e serapilheira e transportado em carros de bois até às margens do Rio Tejo, sendo o resto do percurso efectuado de barco.
Por trás da Fábrica do Gelo, encontra-se um forno de cal tradicional.
            Subindo até ao topo da Serra, chegará à Ermida de Nossa Senhora das Neves, edificada no século XIII pelos frades dominicanos, cujo altar-mor é construído em mármore. Ao lado, encontram-se as ruínas do convento da Ordem dos Dominicanos, fundado na mesma época.
Ao século XIII remonta também a Ermida de S. João, que fica no ponto mais alto da Serra, junto à extrema que separa os concelhos de Cadaval e Alenquer, e cujo interior é revestido de azulejos, com temas da vida de S. João Baptista. Dos monumentos referidos, este é o único que pertence ao concelho de Alenquer, mais especificamente a Cabanas de Torres.
Festas e Romarias
A principal festa que se realiza na Serra de Montejunto é a de Nossa Senhora das Neves, que tem lugar, anualmente, a 5 de Agosto. Esta romaria atrai à Serra gente dos concelhos de Cadaval, Alenquer, Torres Vedras e outros, incluindo muitos emigrantes que se encontram na zona nesta época do ano. Inclui missa na Ermida, procissão, actuação da Banda Filarmónica de Pragança e uma pequena feira, num misto de religioso e profano. Muitas famílias aproveitam também para fazerem um piquenique e passarem o dia na Serra. À noite, a festa continua em Pragança, com o arraial.
A festa em homenagem a S. João Baptista realiza-se a 24 de Junho e consiste em missa, procissão e almoço, sendo muito menos frequentada do que a que se realiza em honra de Nossa Senhora das Neves.
Além das festas anuais, tornou-se frequente a utilização do Parque das Merendas e do Bar da Serra para outras celebrações: reuniões familiares ou de amigos, mega-almoços de grupos diversos, confraternização entre idosos residentes em lares, concentrações de escuteiros, retiros para meditação ou, simplesmente, para celebrar a beleza da natureza e usufruir de algumas horas de tranquilidade e ar puro.
Dignos de menção são também os “Cantos de Inverno”; perdida a tradição das “Janeiras”, cantares que se realizavam a 1 de Janeiro, nas praças principais de algumas povoações, continua bem vivo o “Cantar dos Reis”, sobretudo na aldeia do Pereiro, onde assume o carácter de principal festa anual nesta povoação, situada nas faldas da Serra. A ela acorrem centenas de pessoas, na Noite de Reis, para assistirem aos cantares alusivos à quadra, de porta em porta, e à realização das pinturas nas paredes. Muitas das casas da povoação têm as portas abertas e as mesas recheadas, para quem se quiser servir.
Crenças populares
            Entre as populações locais, existe a crença de que, comunicando entre as cavidades naturais da Serra, existe um braço de mar, havendo habitantes das povoações mais próximas que afirmam ouvir, por vezes, o ruído da água.
            Existem também diversas lendas acerca da existência de tesouros escondidos na serra pelos mouros, bem como histórias sobre mouras encantadas, que aparecem aos homens durante a noite.
            Lobisomens, metade homem, metade lobo, ou metade burro, são homens enfeitiçados e sofredores, que, de acordo com o imaginário local, se transformam nesses seres híbridos à meia-noite, aparecendo em lugares ermos aos viajantes, os quais, segundo alguns relatos, talvez devido à falta de luz, os viram como seres difusos, de difícil descrição.
             Embora estas crenças e outras do mesmo tipo tendam a desaparecer e existam sobretudo em pessoas idosas, ainda existem na região relatos, feitos por gente mais nova, de casos de mau-olhado e quebranto, como causas de infelicidade e de doenças, sobretudo infantis, por malquerença de vizinhos malévolos; para obterem prescrições adequadas a tais casos, recorrem a bruxas ou curandeiros.
O Regresso
Chegada a hora do regresso, pode utilizar o mesmo percurso, em sentido inverso, ou descer a Serra em direcção a Vila Verde dos Francos. Se quiser chegar à A1, pode virar à esquerda nesta povoação e seguir para o Carregado, passando por Alenquer. Se for para a A8, vire à direita e dirija-se ao Vilar, donde pode seguir para Outeiro da Cabeça, a cerca de 7 kms.
Última sugestão, antes da partida: uma visita ao CRASM – Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Montejunto, no lugar da Tojeira, a 4 kms do Vilar (virando à direita nesta povoação e passando por Avenal e Pereiro). Para tal, deverá ter previamente contactado o Centro, através do número de telemóvel 927986193. Trata-se de um “hospital” para animais, criado pela Quercus e pela Junta de Freguesia de Vilar, destinado a recuperar aves e outros animais da fauna portuguesa, sendo depois libertados em sítios onde possam sobreviver sem a ajuda humana.
Agora que já conhece um pouco das maravilhas do Montejunto, convide a família ou os amigos e sejam todos muito bem-vindos.






                        

terça-feira, 15 de julho de 2014

Ilha da Berlenga- Forte S.João Batista

A Ilha da Berlenga situa-se frente a Peniche constituindo com  Estelas e Farilhões-Forcadas o chamado Arquipelago das Berlengas. Um dos lugares mais belos de Portugal  e da região Oeste!

sábado, 12 de julho de 2014

Planeta Sustentável-Crescendo em círculos



Uma horta Mandala,não é só um bonito desenho de canteiros...os círculos concêntricos respeitam a agricultura ecológica, esta técnica está a ganhar espaço no Brasil e visa transferir para a agricultura uma dinâmica cósmica.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Como surgiu este Banco de Tempo no Oeste

Sou membro do Banco de Tempo do Lumiar há vários anos e tenho tido o prazer de participar em diversas formações e encontros do Banco Central-GRAAL.Desde o inicio, que penso na abertura duma Agência no Cadaval,mas foi depois da breve passagem,mas com alguma visibilidade, no programa Portugal no Coração,a convite da Maria Teresa Branco do GRAAL,com a Daniela Serra e a  Margarida Portela coordenadora da agência, recentemente inaugurada em Sta Maria da Feira,que a ideia começou a despertar mais interesse e a  tomar forma, no âmbito do MPI-Movimento Pro informação Cidadania e Ambiente,com o apoio da sua presidente Alexandra Azevedo.
 O Banco de Tempo do Lumiar,é fruto da parceria do GRAAL com a Junta de Freguesia do Lumiar e a ACPUT-Associação Caminhando para um Todo, cuja presidente Irene Freitas e Silva é também a coordenadora do Banco de Tempo.
O primeiro desafio para criar um Banco de Tempo na região Oeste, já tinha surgido em 2009, num encontro do Grupo de Permacultura do Oeste, na Areia Branca.Uma Agência um pouco diferente, com preocupações Ambientais seguindo os princípios da Permacultura,e com uma aposta clara na Sustentabilidade não só ambiental mas também económica e social. Na altura, até disponibilizei um terreno no Cadaval, para funcionar como Laboratório de Permacultura, porque cuidar da Terra,cuidar das Pessoas e trocar excedentes,são certamente princípios que gostaríamos de ter sempre presentes nesta agência.
E porque não, a troca de produtos agrícolas, produzidos sem químicos, valorizados em horas de trabalho, ou a partilha de ferramentas e utensílios agrícolas...,são aspectos a ponderar,mas sempre medidos na unidade de Tempo.
 Depois do primeiro artigo no boletim do MPI,no final de 2013, já  publicado neste blog, foi no encontro da última assembleia do MPI, em Março de 2014, que podemos dizer, que foi lançada a primeira pedra e até se verificaram as primeiras trocas de saberes.
Agora estamos na fase de angariação de novos membros e criação do grupo de apoio, para a dinamização da agência para depois passar à criação de parcerias. O problema da sede, nesta fase não se coloca, porque de imediato já existe o apoio da junta de Freguesia do Vilar do MPI e vamos apostar numa agência virtual, dada a dispersão geográfica da região e dos seus membros. Acredito que outras agências possam surgir e que este Banco de Tempo faça parte de uma verdadeira rede de infra estruturas de apoio social com preocupações ambientais a nível local, que promova o sentido de comunidade e a colaboração entre diversas gerações, numa salutar partilha de saberes.

sábado, 21 de junho de 2014

Um Banco de Tempo

Ser membro dum Banco de Tempo é muito mais do que partilhar Saberes e Serviços,é uma filosofia de vida centrada nas pessoas e na sua sabedoria. No Banco de Tempo , as trocas de Serviços não são directas.A transmissão de saberes pode ser teórica e prática,ou seja um membro X, sabe e gosta de partilhar uma matéria e oferece transmitir esse conhecimento durante 1 hora a um grupo de membros interessados nessa aprendizagem e pede em troca 1 hora, dum serviço que não sabe ou não gosta de fazer, que é oferecido por um membro Y ,que nem sequer esteve interessado na sua palestra, mas que sabe e gosta de fazer esse serviço pedido ou pode trocar pela participação noutra palestra/encontro/oficina, sobre outro tema com outro membro. A equipa coordenadora de uma agência dum Banco de Tempo, além de promover o encontro da Oferta e da Procura dos saberes,(com o arranque da plataforma informática, que está a ser desenvolvida pelo Banco Central /GRAAL, este trabalho irá ficar bastante facilitado e poderá incrementar a troca de serviços entre as diferentes agências de Banco de Tempo),também tem o trabalho de divulgar o conceito, angariar novos membros e promover parcerias com organizações públicas e privadas, com interesse territorial onde a agência opera,porque um Banco de Tempo também deve ser um projecto de Desenvolvimento Local,com mobilização de recursos e competências locais e valorização da cultura e economia local. O Banco de Tempo tem o seu “adn” na Economia da Reciprocidade e além de promover a valorização de saberes e princípios das relações de vizinhança, é também um Projecto de Gestão Inovador, onde a dimensão monetária,aparece com uma nova contabilidade do Tempo,confirmando o velho ditado “Tempo é Dinheiro”! Não perca tempo, preencha a sua ficha,e seja membro fundador do 1º Banco de Tempo do Oeste

sábado, 26 de abril de 2014

Tempo para os Outros Tempo para Nós

Todos sabemos que o Tempo é um bem precioso e finito, mas nem todos sabem que podemos pôr o nosso Tempo a render! Imagine que cada segundo vale um euro, e assim todos os dias depositam na sua conta 86400€,mas essa conta salda todas as noites, o que não gasta perde… por isso tem de transformar cada segundo em algo proveitoso! Cada dia lhe fazem um novo depósito mas como não acumula saldo, deve viver cada dia com esse saldo e se possível rentabilizá-lo. No Banco de Tempo dá uma hora e recebe outra hora…é do tipo rentabilidade a 100%,mas há mais, pode dar uma hora de algum serviço ou saber, que gosta e lhe dá prazer e receber em troca uma hora dum serviço que não gosta ou não sabe! Desta forma não só faz render o seu Tempo, como o torna muito mais prazeroso! Um Banco de Tempo é um movimento que procura ajudar o desenvolvimento local, potenciando uma economia solidária. O Banco de Tempo está em Portugal há mais de 10 anos e cada agência é o reflexo dos seus membros, porque ser membro dum Banco de Tempo também é uma filosofia de vida. As pessoas que trocam serviços e saberes entre si, tendo como forma de pagamento “a moeda“ Tempo, dão mais valor a cada momento que vivem, porque o Tempo partilhado também é especial. Existem agências de Banco de Tempo do Norte ao Sul e nas Ilhas, com mais ou menos sucesso, uns mais generalistas, com público mais juvenil ou mais sénior e alguns temáticos. São nestes últimos que eu acredito mais, porque quando se junta um grupo de pessoas que têm algo em comum, os encontros são mais gratificantes e com melhores resultados. O sonho de promover a abertura da agência do Banco de Tempo do Oeste no concelho do Cadaval, focalizado no tema Ambiente, com objectivos que promovam uma nova atitude face à natureza e assente nos valores da permacultura, está na base deste desafio a todos os que se identifiquem com o Projecto. Vamos utopiar e lançar as Sementes da Mudança.